O Jornal “A Voz de Jacutinga”, edição 54 de 27 de junho de 2009, cometeu um pequeno engano. Na página 5 da citada edição, foi veiculada a seguinte notícia: “Moradores da Vila Monsenhor Dutra vão receber suas escrituras”, tudo estaria muito bem senão fosse por um simples detalhe, quase que imperceptível. Acho que todos sabem que o Monsenhor Dutra é um dos bairros mais antigo e tradicional de Jacutinga, e com certeza, os moradores deste bairro já devem ter suas devidas escrituras. Talvez se o jornal usasse de um mecanismo muito comum aos jornalistas (ressalta-se que o jornal conta com dois jornalistas registrados no MTB), que é a checagem da notícia, ou seja, apuração dos fatos, iria dar a seguinte informação: “Moradores do bairro Monsenhor Vieira vão receber suas escrituras” o que seria o correto, já que os moradores deste bairro ainda não detém as escrituras de suas propriedades. É muito fácil confundir Monsenhor Dutra com Monsenhor Vieira, tirando o fato de que até uma criança de 5 anos sabe diferenciar um bairro do outro.
Por fim, quero lembrar ao leitor que o referido jornal é bancado com dinheiro público, pois está atrelado a Assessoria de Imprensa da Prefeitura Municipal, e sua distribuição é gratuita. Pelo visto, é um dinheiro muito bem investido para levar até a população informação séria e de credibilidade, mas confesso que daqui para frente, não sei se vou poder confiar em informações veiculadas por um jornal, que além dos erros de ortografia gritantes, não faz uma checagem para comprovar a exatidão dos fatos que noticia.
PS - Somente escrevo sobre o erro do jornal “A Voz de Jacutinga” por entender que ele nada mais é, do que um jornal público, pago com dinheiro público, para informar e bem informar a população. Portanto, o jornal “A Voz de Jacutinga” não configura como um veículo de informação privado e independente. Se fosse um erro da “Gazeta de Jacutinga” ou da “Imprensa de Jacutinga”, eu nada teria que meter o meu nariz no assunto, pois são jornais independentes e privados.
Ambulância traz e leva
Uma polêmica está girando em torno do uso da ambulância. Escutei um dia no programa da manhã do Panizolo, uma mulher reclamando que depois que a ambulância lhe pegou em sua residência e a levou, juntamente com sua filha, no Pronto Socorro, para que a menina fosse medicada, e depois, a ambulância, que é por norma, não a levou de volta a sua residência, teve de voltar a pé, com uma criança no colo, de madrugada, depois de ser atendida, isso que ela morava na Vila Esperança, muito distante da Santa Casa. E agora nesta semana, ouvi também no programa da manhã do Léo Fernandes, ele dizendo de pessoas com a mesma reclamação. Se por um lado Panizolo defendeu a mulher, Léo Fernandes argumentou que a ambulância não pode levar o paciente de volta para a casa, pois no meio da viajem, pode ocorrer um caso em que a ambulância seja requisitada por alguém que esteja realmente precisando. Não quero que o leitor pense que eu estou tomando partido de um ou de outro, só citei os referidos radialistas, pois fiquei sabendo deste assunto através de seus respectivos programas.
Eu quero dar aqui a minha posição sobre este assunto. Acho que a ambulância deveria levar sim o paciente em sua residência, mas tem que haver critérios. É lógico que a ambulância não vai levar nenhum bêbado embora e muito menos um jovem saudável, ou qualquer pessoa que possa ir embora sem maiores problemas, mas quando o responsável pelas ambulância notar que a pessoa é uma mãe com uma criança de colo, ou mesmo uma gestante, quando for um idoso, uma pessoa com dificuldades de locomoção, um deficiente físico, e isso quando já estiver tarde da noite e não haver nenhum táxi a disposição das pessoas que se enquadrem neste perfil, aí então, acho que não é nem um dever, mas uma obrigação a ambulância levar estas pessoas embora para suas residências.
Salvo engano, o Pronto Socorro conta com 3 ambulâncias, e acho difícil, para não dizer impossível, que tarde da noite, possa acontecer 3 ocorrências de uma vez no tempo em que a ambulância estiver levando o cidadão embora. Jacutinga não é São Paulo, não é BH, e talvez nem Itapira, onde ocorrências são freqüentes a noite inteira. Como disse, é muito, mas muito difícil, as 3 ambulância serem requisitadas ao mesmo tempo, num curto período de 15 minutos. E no meu entender, a ambulância não está fazendo nenhum favor se for levar a pessoa embora, porque não é o Prefeito Darci que paga a gasolina, não é o chefe de gabinete Léo Fernandes que paga a gasolina, não é o Secretário de Saúde que paga, e não é o vereador Panizolo que paga, mas sim, é a contribuição do imposto do próprio paciente que está sendo levado para sua casa que paga o motorista e a gasolina da ambulância.