sexta-feira, 18 de setembro de 2009

ATÉ QUANDO???

Sunplus

Deviam fazer um circo para o lixão que fica entre o Jd. Déa e o Mons. Dutra. Já que ninguém vai tomar nenhuma providência mesmo, vamos ter que aprender a conviver com ele. É fato que o meio ambiente é algo que muitos buscam para se elevarem ou se mostrarem, porém o meio ambiente, a natureza, isso tudo é insignificante para as pessoas, autoridades, e se isso lhe serve de consolo, até os animais preservam melhor o meio ambiente do que eu ou você, a diferença é que os animais não estragam a natureza, enquanto nós, seres humanos, batemos todos os dias na cabeça da mãe natureza com uma marreta.
Jogar o seu lixo em um terreno baldio, sem nenhum comprometimento com o ambiente, mostra o lado irracional do ser humano, e a irracionalidade é relacionada aos animais, mas os animais não ficam amontoando lixo em um terreno qualquer, então podemos presumir que aqueles que jogam lixo em um terreno estejam abaixo dos animais. Elementar.
E quando as pessoas jogam lixo a ‘volonté’ em um terreno que não é seu, não é meu, deviam entrar em cena autoridades para coibir essa mazela a que todos estamos submetidos, autoridades que poderiam ser promotores, vereadores, prefeitos, juízes, policiais ambientais, acontece que essas autoridades estão mais para cachorrinhos na beira do portão: ladram, ladram, mas não mordem ninguém. Aí o que fazemos? Nada.
Porque não soltam foguetes pelo lixão, porque não penduram uma faixa lá, dizendo “A Prefeitura faz questão de depositar todo tipo de entulho nesta propriedade” ou “Os vereadores não fazem questão nenhuma com o meio ambiente”, porque não fazem isso? Ou vão passar o resto do ano falando da patrol? Tem que variar pessoal.

Bolo e a Gripe Suína

Cancelaram um dos eventos mais bonitos do ano, o desfile de 7 de setembro por causa da gripe H1N1.  Dizem as más línguas que o desfile foi cancelado pela simples única razão de que dá muito trabalho (pra quem não sabemos) e o melhor seria cancelá-lo, dando como motivo a tão assustadora gripe. Vamos esperar pra ver se essa gripe não sirva de migué para o 7 de setembro do ano que vem.

“E o salário: ÓÓÓ!”

Parafraseando o professor Raimundo, o salário dos professores municipais ainda continua uma vergonha. Senhores vereadores, claro que estamos falando do bloco da maioria, por favor, menos indolência neste assunto.

7 vereadores

Pra quem participou das festividades do aniversário da cidade, pode te notado que quando, na parte destinada aos agradecimentos (campanha) o locutor apenas agradecia aos 7 vereadores da situação, dizendo seus nomes, e por coincidência, não mencionava os 2 vereadores da oposição. Será que só os 7 vereadores trabalham nesta cidade? Será que os 7 vereadores foram votados de maneira licita nas eleições? Já não basta a vergonha na faixa da patrol?

Vai um picolé?

Tem pessoas que adoram julgar as pessoas, e às vezes, subjugar acham que estão por cima, e que nunca serão julgadas, usam da mais pura arrogância para destratar adversários ou inimigos, se esquecem que possuem o tão famoso teto de vidro, pessoas mesquinhas, que às vezes procura-nos outros os defeitos que ela mesma têm. Arrogância, falsidade, falta de decoro, o ser humano é assim mesmo, gosta de falar pelos cotovelos, de julgar os outros, e já que há uma pessoa muito ligada à religião, ou julga saber alguma coisa de religião, um recado do próprio Mestre, que disse em Mateus capítulo 7, versículo de 1-5:
“Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido vos medirão também. Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio. Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão”.
Post H Scriptum: Tome um sorvete antes de dizer algo sem pensar, de prometer o que não pode e de fazer julgamentos mesquinhos.

Mulher morre vítima da nova gripe em O. Fino

Uma mulher, de 65 anos, morreu na Santa Casa de Ouro Fino, vítima da nova gripe. Ela morava no estado do Piauí e estava de passagem pela cidade de Monte Sião. De acordo com Irene Podversek Reis, referência da Influenza A, da Gerência Regional de Saúde em Pouso Alegre (GRS), a vítima passava uns dias em Monte Sião, mas foi contaminada em São Paulo.
A GRS, que atende 54 municípios, contabiliza até o momento:
• 7 óbitos (03-Poços de Caldas, 02-Pouso Alegre, 01-Congonhal e 01- Monte Sião)
• 20 casos confirmados
• 189 suspeitos (aguardando exames)

Gasoduto

Recentemente, o promotor Carlos César Marques Luz, esteve vistoriando as obras do Gasoduto Paulínia/Jacutinga. Acompanhado por uma equipe, o promotor percorreu diversos trechos da obra que vem sendo realizada e que atravessa nosso município. O representante do Ministério Público comentou a ação. “Trata-se da maior intervenção no meio ambiente ocorrida na história de Jacutinga, como curador do meio ambiente é minha função fiscalizar e solicitar que os possíveis danos causados sejam reparados. Está ocorrendo uma grande devastação e estamos atentos a isso. Estamos analisando minuciosamente todas as licenças que foram concedidas para a execução da obra. Foi possível constatar in locum  a dimensão e a gravidade em nosso meio ambiente”, comentou o promotor.

Anastasia a vista!

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Além de se licenciar por 10 a 15 dias em novembro, para se dedicar à pré-candidatura à Presidência, o governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), cogita deixar o cargo antes de terminado o prazo de desincompatibilização previsto no calendário eleitoral.
Fontes ligadas ao tucano confirmam que ele admite antecipar em pelo menos um mês sua saída, cuja data limite é 31 de março. O objetivo seria pôr em evidência o vice, Antônio Augusto Anastasia (PSDB), e fortalecê-lo na disputa pelo Palácio da Liberdade.

Unificação de documentos

O Senado aprovou na noite de quarta-feira (16) um projeto de lei que unifica os documentos de identificação. O Projeto de Lei da Câmara (PLC) 46/03, que agora vai à sanção presidencial, determina que o Cadastro de Pessoa Física (CPF), a Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o passaporte passem a ter o mesmo número do Registro da Identidade Civil (RG).
O projeto também exige que a carteira de identidade contenha o tipo e o fator sanguíneo do titular e permite, a pedido do dono do documento, a inclusão de  carimbo para comprovar deficiência física. A deficiência deverá, contudo, ser atestada por autoridade de saúde competente.
De acordo com o relator do projeto na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), Almeida Lima (PMDB-SE), o projeto tem por objetivo evitar fraudes e aperfeiçoar a identificação civil. O senador também destacou que a exigência de registrar o fator sanguínio na carteira de identidade irá facilitar o atendimento médico em casos de emergência.

Cigarro, maconha, essas coisas…

Por Reinaldo Azevedo
Epa!
“Enquanto, no Bananão, alguns querem liberar a maconha, NY quer proibir fumo também em parques e praias”. Foi o título que dei a um post da madrugada, no clipping dos jornais, a uma reportagem que informa que a prefeitura de Nova York quer estender a proibição do cigarro a parques e praias. Como sou contra a descriminação das drogas chamadas “ilícitas”, alguns entenderam que eu estava opondo uma coisa que considero negativa a uma outra que considero positiva. Errado! Entendo a razão da confusão, mas é evidente que acho a proposta da Prefeitura de Nova York absurda, autoritária, estúpida mesmo.
Só quis chamar a atenção para a contradição entre os dois movimentos - que é mundial: cresce o cerco ao tabaco, uma droga lícita, que não provoca alterações de comportamento, enquanto decresce o cerco à maconha e as outras drogas, que provocam, como escrever?, alterações dos sentidos… Por quê? Porque estamos falando de tribos distintas - e, é muito freqüente, quem defende o cerco aos fumantes costuma defender a descriminação das drogas. A coisa não deixa de ter a sua graça, não é?
A perseguição aos consumidores de tabaco é exagerada, obviamente autoritária. Já escrevi largamente a respeito. Não a apóio de modo nenhum - em São Paulo, Brasília ou Nova York. Acho que ela agride escolhas e direitos individuais. Tenho escrito amiúde a respeito. É uma bobagem, uma falácia, querer igualar as drogas ilícitas ao cigarro. São intrínseca e extrinsecamente distintos. Ninguém fica “doidão” fumando cigarro. Pode até morrer de enjôo, mas não tem como alegar que fez isso ou aquilo sob o efeito da droga. A diferença de contexto é óbvia: quem compra um maço de cigarro na padaria não se torna um elo do narcotráfico.
“Ah, então que se venda maconha na padaria”. Pois é… Recomeça a ladainha de questões. Faremos isso sozinhos? O mundo é sensível à causa? Não será forçoso (será!!!) legalizar todas as drogas, não só a maconha? Vale a pena elevar o consumo dessas drogas ao nível das drogas legais, o que seria fatal? Estamos preparados para arcar com os efeitos da popularização das drogas hoje ilegais entre adolescentes, com desdobramentos certamente deletérios nas escolas?
Bem, este é só mais um texto de uma série sobre o assunto, cada um atendendo a uma dúvida, a uma particularidade. Encerro respondendo a uma indagação freqüente: “Mas o que você diz sobre a maconha, no que respeita ao comportamento, não vale também para o álcool?” Claro que sim! Alguém aí está contente com os efeitos nefastos dessa droga no Brasil? Ela está na raiz de uma boa parte dos homicídios que se cometem no país e dos acidentes de trânsito com vítimas fatais. Vale a pena multiplicar os casos?
Mas notem: se não parece eficaz proibir o álcool porque isso implicaria emprestar a essa droga os malefícios próprios da ILEGALIDADE (além daqueles relacionados à saúde e à segurança), isso não quer dizer que se deva fazer o contrário: emprestar à maconha (e demais drogas) os malefícios próprios da LEGALIDADE.

Escrituras Mons. Vieira

Os moradores do bairro Mons. Vieira devem comparecer no Departamento de Tributação da Prefeitura com a documentação de que o lote foi totalmente pago e com o contrato de compra e venda para poder lavrar a escritura. Para quem estiver com dívidas com relação a propriedade, a mesma deverá ser quitada para que se possa obter a escritura.

Congresso reage à indicação de Toffoli para STF

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicou quinta-feira (17) o ministro- chefe da Advocacia Geral da União, José Antonio Dias Toffoli, para a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF. Toffoli se aprovado pelo plenário do Senado irá ocupar a cadeira deixada pelo ministro Carlos Direito, morto recentemente por câncer. Toffoli foi advogado das campanhas presidenciais do presidente Lula em 1998, 2002 e 2006.
Em sua carreira jurídica, Toffoli também acumula duas reprovações em seleções para o cargo de juiz. Ele não passou sequer na primeira fase dos concursos para ingresso à magistratura de São Paulo, nos anos de 1994 e 1995.
De Maria Lima do jornal O Globo:
A confirmação da indicação ontem do advogado-geral da União, José Antonio Toffoli, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para substituir o ministro Carlos Alberto Direito no Supremo Tribunal Federal (STF), provocou forte reação no Congresso, onde Toffoli será sabatinado.
O vínculo com o PT, com o ex-ministro José Dirceu e com o próprio Lula, além da pouca idade (41 anos) e do exíguo currículo na área jurídica, são apontados por senadores, principalmente do PSDB, como elementos que podem lhe criar constrangimentos na sabatina e dificultar a aprovação da indicação no plenário da Casa.
Para evitar uma disputa entre oposição e governistas, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Demóstenes Torres (DEM-GO), escolheu Francisco Dornelles (PP-RJ), considerado neutro, como relator da indicação.
Segundo Álvaro Dias (PSDB-PR), há um clima de rejeição a Toffoli, não só no PSDB.
Ele diz que, diferentemente de outras indicações de ministros feitas por Lula, Toffoli não atende aos requisitos de competência, reputação ilibada, qualificação profissional, lisura, independência e histórico exemplar nas funções desempenhadas.

O pão e a manteiga

Por Paulo Coelho
Nossa tendência é sempre acreditar na famosa “lei de Murphy”: tudo que fazemos sempre tende a dar errado. Eis uma interessante história a respeito:
Um homem tomava relaxadamente seu café da manhã. De repente, o pão onde acabara de passar manteiga caiu no chão.
Qual foi sua surpresa quando, ao olhar para baixo, viu que a parte onde tinha passado a manteiga estava virada para cima! O homem achou que tinha presenciado um milagre: animado, foi conversar com seus amigos sobre o ocorrido - e todos ficaram surpresos, porque o pão, quando cai no solo, sempre fica com a parte da manteiga virada para baixo, sujando tudo.
“Talvez você seja um santo”, disse um. “E está recebendo um sinal de Deus”.
A história logo correu na pequena aldeia, e todos se puseram a discutir animadamente o ocorrido: como é que, contrariando tudo o que se dizia, o pão daquele homem tinha caído no chão daquela maneira? Como ninguém conseguia encontrar uma resposta adequada, foram procurar um mestre que morava nas redondezas, e contaram a história.
O Mestre pediu uma noite para rezar, refletir, pedir inspiração Divina. No dia seguinte, todos foram até ele, ansiosos pela resposta.
“É uma solução muito simples”, disse o mestre. “Na verdade, o pão caiu no chão exatamente como devia cair; a manteiga é que havia sido passada no lado errado”.

VERSÁTIL CALÇADOS CAMPEÃ DO FUTSAL 2009

Mais uma vez, a equipe montada pelo empresário Carlos Barreto de Almeida e treinada pelo Niuzinho, foi campeã do Campeonato de Futsal de 2009, sem sombra de dúvida, uma grande conquista dos jogadores e amigos da Versátil Calçados. Parabéns!

Editoriais

Voltamos, agora é pra valer
Sinceras desculpas aos assinantes, depois de quase 1 mês fora de circulação, o jornal A Folha de Jacutinga, está de volta, sem papas na língua, escrevendo o que nenhum outro jornal, além da Imprensa, tem coragem de escrever. Aqui não tem chapa branca, aqui não tem rabo preso, e não nos escondemos atrás de entidades.

 

O Circo Patrol
Fizeram um grande estardalhaço, foi de uma desnecessidade imensurável, foguetes e mais foguetes, para celebrar um dos grandes momentos da história, dos anais dos anais da história de Jacutinga, um acontecimento ímpar, jamais vistos por estas bandas, nada se compara a isso meus amigos, Jacutinga parou, o asfalto estremeceu, foi algo noticiado aos quatro ventos, uma coisa extraordinariamente extraordinária, uma coisa colossal, digo ainda, uma coisa do outro mundo, como se um disco voador pousasse no Estádio Municipal em plena calada da noite e de dentro do disco saísse Elvis Presley dizendo: Hey girl, I is not dead, é meu caro leitor desinformado, o que aconteceu foi... É... foi... O que foi mesmo? Ah, claro, a Prefeitura Municipal de Jacutinga comprou uma moto patrol 0 km. É isso aí!

 

Uma aula sobre Nicolau Maquiavel
Sabe quem foi Nicolau Maquiavel? É claro que você não sabe quem foi ele, a não ser que você seja um leitor que goste de filosofia, a pergunta seria, você gosta então de filosofia? Não, você não gosta de filosofia, porque isso é uma coisa muito, muito, mas muito chata e inútil para 90% da população, e creio eu que você não faça parte dos outros 10%, então, Nicolau Maquiavel, em italiano Niccolò Machiavelli, nasceu em Florença, no dia 3 de maio de 1469 e morreu em Florença,no dia 21 de Junho de 1527, ele foi um historiador, poeta, diplomata e músico italiano do Renascimento. É reconhecido como fundador do pensamento e da ciência política moderna, pela simples manobra de escrever sobre o Estado e o governo como realmente são e não como deveriam ser. Mas tudo isso não importa a mim, e muito menos a você, o que importa foi o que Nicolau Maquiavel disse, que foi exatamente o seguinte:
OS FINS JUSTIFICAM OS MEIOS
Vamos ao exemplo - Se eu fosse prefeito de uma certa cidade, e quisesse asfaltar uma rua velha de pedra, mesmo que essa rua fosse tombada pelo patrimônio histórico, eu teria que ter aprovação do Conselho de Patrimônio Histórico, e como eu não tenho essa aprovação e eu quero muito asfaltar a maldita rua velha de pedra, eu vou ter que dar um jeito, portanto:
OS FINS (asfaltar a rua velha de pedra) JUSTIFICAM OS MEIOS (trocar os integrantes do conselho de patrimônio histórico, um bando de chatos inconvenientes, que só pensam em cultura e história, por pessoas da minha patotinha, camaradinhas, indivíduos sem cultura e compromisso com a história, que vão aprovar o asfalto)
A isto damos o nome de manobra política maquiavélica.

 

Uma aula sobre carvão
Nas última semanas, todos acompanharam um série de trocas de farpas entre o programa Resenha de Dynâmica e alguns vereadores da Câmara Municipal, um falou daqui, outro respondeu ali, um se ofendeu aqui, e tal, tal, tal... Bem, obviamente este jornal não tem nada haver com essas discussões infrutíferas, porém, entretanto, portanto, isso se deu aos ouvidos públicos da população, através das ondas AM e FM, este minúsculo jornal, quer transcrever  uma historinha bobinha sobre carvão, que pode ser  muito bem aproveitada pelas partes em questão:
O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os pés no assoalho da casa. O pai, que estava no quintal, chama o menino.
Zeca, oito anos de idade, acompanha-o, desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado: “Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito aquilo comigo. Desejo tudo de ruim para ele.”
Seu pai, homem simples mas cheio de sabedoria, escuta, calmamente, o filho, que continua a reclamar: “O Juca humilhou-me na frente dos meus amigos; não aceito; gostaria que ele ficasse doente, sem poder ir à escola.”
O pai escuta tudo calado enquanto caminha até o abrigo, onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino acompanhou-o, calado. Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo: “Filho, faz de conta que aquela camisa branca que está secando no varal é o teu amiguinho Juca, e cada pedaço de carvão é um mau pensamento teu, endereçado a ele. Quero que tu jogues todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.”
O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos à obra. O varal com a camisa estava longe dele, e poucos pedaços acertavam o alvo.
Quando o filho terminou a tarefa, o pai, que assistia tudo de longe, aproxima-se do menino e pergunta: “Filho, como estás a sentir-te agora?”
“Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.”
O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquilo e, carinhoso, fala: “Vem comigo até o quarto, quero mostrar-te uma coisa”. O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado à frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo.
Que susto!
Só se conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos.
O pai, então, diz, ternamente: “Filho, tu viste que a camisa quase não se sujou; mas, olha para ti! O mal que desejamos aos outros é como o que te aconteceu: por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos.”
Leia, releia e reflita!

 

Em breve...
Os Reis do Abatedouro!

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